terça-feira, 25 de outubro de 2011

Palacete das Onze Janelas



A Casa das Onze Janelas ou Palacete das Onze Janelas é um edifício histórico da cidade brasileira de Belém do Pará.
Trata-se de um ponto turístico da cidade de Belém, construída no século XVIII como moradia por Domingos da Costa Barcelar, um rico senhor do engenho.


A área que envolve a Casa das Onze Janelas possui um conjunto de equipamentos culturais, como o Jardim de Esculturas, o Navio Corveta e o palco, que se projeta sobre a baía. Da área da Casa aprecia-se ainda uma bela vista da Baía do Guajará e do Mercado de Ver-o-Peso.

O Palacete das Onze Janelas foi construída no século XVIII como residência de Domingos da Costa Bacelar, proprietário de engenho de açúcar. Em 1768, a casa foi adquirida pelo governo do Grão-Pará para abrigar o Hospital Real. O projeto de adaptação é do arquiteto bolonhês José Antônio Landi. O hospital funcionou até 1870 e depois a casa passou a ter várias funções militares. Em 2001, o Governo do Estado do Pará assinou com o Exército Brasileiro um convênio, alienando os terrenos da Casa das Onze Janelas e do Forte do Presépio em favor do turismo em Belém, hoje o palacete é um dos cartões postais da capital paraense, é também um dos pontos turísticos mais visitados da Cidade Velha. O edifício é parte do conjunto arquitetônico e paisagístico denominado Feliz Lusitânia. O edifício abriga, além do espaço museológico, o "Boteco das Onze" que, apesar do nome, é um dos restaurantes mais quilificados de Belém.
 
Endereço: Praça Dom Pedro II, 
Bairro da Cidade Velha.
Funcionamento: De terça a sexta, de 10h às 18h.
Sábado, domingo e feriados de 10h às 20h.
Terça-feira: entrada franca.
Nos demais dias são isentos crianças até sete anos, maiores de 60 e grupos escolares e outros previamente agendados.
Ingressos: R$ 2,00.
 

Baía do Guajará


Antes denominada Paraná-Guaçu, pelos índios tupinambás que habitavam a região, a Baía do Guajará, foi a porta de entrada para os portugueses que desejavam ocupar o Grão-Pará. De acordo com o Tratado de Tordesilhas as terras pertenciam à Espanha, mas naquele momento os territórios estavam unificados pela União Ibérica.
A 12 de janeiro de 1616, três embarcações, o patacho Santa Maria da Candelária, o caravelão Santa Maria das Graças, e a lancha grande Assunção, aportaram onde hoje é a cidade de Belém (Mairi, para os indígenas) com 150 homens, a qual Francisco Caldeira de Castelo Branco, Descobridor e Primeiro Conquistador do Amazonas, seu título na época, denominou Feliz Lusitânia. No local, o engenheiro-mor Francisco Frias Mesquita iniciou a construção, à margem leste da baía, do Forte do Presépio (hoje, Forte do Castelo), marco inicial da fundação da cidade de Santa Maria de Belém do Grão-Pará. 
Nos anos seguintes a baía foi palco de diversas batalhas. Uma grande disputa pelo Grão-Pará acontecia ali entre os portugueses, ingleses, holandeses e franceses. Nenhum desses povos conseguiu estabelecer-se nessa região, sendo obrigados a buscar terras mais ao norte, nas Guianas.